quinta-feira, 19 de maio de 2016

Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade, o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente. – Is 40.6-8
Deus compara a trajetória do homem com a erva do campo e suas flores. O homem vai crescendo devagar e sempre. Mas o fato de o homem ser comparado com uma erva lembra sua fragilidade e o lado efêmero de tudo o que diz respeito à vida. As ervas devem nos fazer lembrar que tudo passa.
Mas os homens vivem sem lembrarem desta lição da erva. Eles vivem como se as coisas que experimentam e as fases que vivem fossem durar para sempre. Mas... tudo passa.
As flores lembram a glória humana. Está ai uma coisa a qual o ser humano busca e se agarra. O ser humano busca ser reconhecido, aclamado, procurado, elogiado. E existem certas fases nas quais ele experimenta estas coisas. Nesta fase ele se sente como se estivesse no topo de uma montanha, num pedestal de onde nunca mais ele sairá. Fase perigosa é esta!
Nesta fase o homem se sente melhor do que os outros, se sente dono de revelações às quais ninguém mais teve e nem terá, se sente possuidor de uma visão única, se sente numa intimidade com Deus que daria inveja em Abraão. Fase perigosa é esta!
Nesta fase o homem lê a Bíblia com um óculos colorido que faz com que ela adquira sua cor. Com estes óculos coloridos, ele vê na Bíblia cumprimentos de palavras dirigidas a Israel ou até mesmo ao Senhor Jesus, cumpridas em sua vida. Ele se vê como cabeça e não cauda. Ele se vê como aquele que possuirá as nações. Ele se vê como aquele que vai abrir os sete selos do livro selado. Ele é o último profeta Deus. Ele não consegue ver que aplicar a palavra de Deus a si e interpretá-la para si são coisas diferentes.
Nesta hora, vem Deus e sobra seu hálito sobre o homem e suas flores de glória humana secam e caem. Sim, é Deus e não o diabo quem faz isso. Quando Deus faz isso o homem é humilhado e quebrado. Nesta hora ele não sabe onde enfiar a cara. É muita vergonha! Mas é Deus quem está fazendo isso.
Feliz é o homem a quem Deus resolve soprar sobre ele e secar sua glória. Isso mostra que Deus não quer ver ele se perdendo nem caindo na condenação do diabo. Isso é Deus tratando com o homem como um Pai. Nabucodonosor, em seu momento de maior glória, foi tirado dentre os homens e foi comer capim com os bois (Dn 4). Após ficar sete anos assim, ele se levantou e declarou que o altíssimo reina. É a esse ponto que Deus quer que o homem chegue. Deus quer que o homem reconheça que Ele é quem é Deus e que dá ao homem o que quer e que tira quando quer.
Muitos nomes que já brilharam no meio do povo de Deus hoje se encontram apagados. Mas foi só a glória humana quem se apagou da vida deles. Muitos destes experimentam hoje a verdadeira intimidade com Deus. Muitos destes experimentam hoje verdadeiras visões celestiais. Muitos destes hoje experimentam em suas vidas o conhecimento de Deus a quem eles conheciam somente de ouvir falar. Hoje sim, eles se encontram numa montanha de proximidade com Deus. As flores secaram e caíram, mas a palavra de Deus neles permaneceu. O ibope deles caiu, mas sua vida com Deus subiu. Para Deus é isso que conta.
Um avião da EgyptAir que viajava de Paris ao Cairo caiu nesta quinta-feira perto de uma ilha grega com 66 pessoas a bordo, e as autoridades não descartam um possível ato terrorista.
A EgyptAir confirmou "a descoberta de destroços do voo MS804", informando no Twitter que foram encontrados "coletes salva-vidas e pedaços de plástico" flutuando no mar perto da ilha grega de Kárpatos. Anteriormente as Forças Armadas gregas haviam anunciado a descoberta de destroços do Airbus A320 perto da ilha grega de Creta.
O voo MS804 desapareceu repentinamente dos radares na madrugada desta quinta-feira sem que o piloto tenha indicado nenhum problema e quando as condições do voo, que se aproximava da costa egípcia, eram excelentes.
Sempre mantendo a prudência, o ministro egípcio da Aviação Civil considerou que esta situação pode "levar a pensar que a probabilidade (...) de um ataque terrorista é mais alta que de uma falha técnica" para explicar seu desaparecimento.
"Mas não quero tirar conclusões precipitadas", disse Chérif Fathy à AFP.
O presidente francês, François Hollande, declarou pouco antes que "não se descarta, nem se privilegia nenhuma hipótese", falando de um acidente ou de um atentado terrorista.
A tripulação do Airbus A320 não enviou nenhuma mensagem de emergência, segundo as forças armadas egípcias e a aviação civil grega, o que sugeriria que ocorreu algo repentino.
"Não houve mensagem de emergência"
O voo MS804 levava 56 passageiros, incluindo uma criança e dois bebês, sete tripulantes e três agentes de segurança, indicou a companhia nacional egípcia.
Por nacionalidades, havia 30 egípcios, 15 franceses, dois iraquianos, um britânico, um canadense, um belga, um português, um argelino, um sudanês, um chadiano, um saudita e um kuwaitiano.
O avião decolou do aeroporto francês Paris-Charles de Gaulle pouco depois das 23h00 (18h00 de Brasília) e deveria ter pousado no Cairo às 03h05 (22h05 de Brasília).
A aeronave caiu em frente à costa da ilha de Kárpatos, situada entre Creta e Rodas, "quando estava no espaço aéreo egípcio", afirmou à AFP uma fonte da aviação civil grega.
Depois de ter caído brutalmente dando dois giros, desapareceu dos radares por volta das 00h30 GMT (03h30 locais, 21h30 de Brasília)
Antes de cair o piloto não apontou nenhum problema aos controladores de tráfego aéreo gregos em sua última conversa. Inclusive estava "de bom humor e agradeceu aos seus interlocutores em grego", segundo seu chefe, Constantin Litzerakos.
As forças armadas egípcias afirmaram que a tripulação não enviou nenhuma "mensagem de emergência".
O Airbus caiu a 130 milhas náuticas da ilha de Kárpatos, quando acabava de entrar no espaço aéreo egípcio, segundo as autoridades gregas.
Os meios de comunicação da Grécia indicaram que um barco que navegava na zona teria visto uma bola de fogo no céu, uma informação que não foi confirmada oficialmente.
Novo teste para o Egito
Este desaparecimento ocorre em um contexto difícil no Egito, que enfrenta múltiplos desafios econômicos e de segurança.
O atentado contra um avião de turistas russos em 31 de outubro, que viajava do balneário de Sharm el-Sheikh a Moscou, deixando 224 mortos, contribuiu para a queda do turismo, um setor chave da economia do país.
Este ataque foi reivindicado pelo braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que multiplica neste país os atentados e ataques, principalmente contra as forças de segurança.
No dia 29 de março um voo da EgyptAir que ia de Alexandria ao Cairo foi sequestrado e desviado ao Chipre por um homem "psicologicamente instável" que dizia querer se reunir com sua ex-mulher. O sequestrador se entregou depois de seis horas de negociações sem provocar vítimas.